quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Meus poemas

OLHANDO PELA JANELA

Vejo sempre o mesmo
lance de subida,
nem claro, nem escuro,
sem degraus, reto.
Movimentos se entrecortam
para vários acessos.
Almejo galgar alguns lances
ao chegar ao final.
Existe um novo começo
para que a vida tenha sentido
ou para que a vida não pereça.
Ergo os olhos e vejo
a porta alta da consciência
e vislumbro alcançar as estrelas.
Estou, eu, no meio delas.
Da sala cheia, só eu vejo.
Estou à frente,
não na frente da turma,
mas, à frente no tempo.
Viajo,
criando lances largos de ascenção.

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